Hun tal home sei eu,bem talhada
Que por vós tem a sa morte chegada;
Vides quen é e seed´en nanbrada;
Eu,miia dona.
Hun tal home sei eu que preto sente
De si morte chegada certamente;
Vêdes quemé e venha-vos en mente;
Eu,mia dona.
Hun tal home sei eu,aquest´oide;
Que por vós morr´e e vo-lo en partide.
Vêdes quem é o non xe vos obride:
Eu,mia dona.
D.Dinis
Análise por Aurilene Mota.
O poema está escrito em galego-português.
Paralelismo,repetição da primeira estrofe."Hun tal home sei eu".
Refrão,3 versos;"Eu,mia dona".
Eu-lírico masculino.
Coita;sofrimento amoroso.
Amor cortês,não há proximidade física,conquista impossível,inalcansável.
Aurilene da Mota e Silva
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